Pelo nome do autor, que pouco ou nada me dizia, pelo título e pela sobriedade da capa, peguei neste livro sem grandes expectativas (também...quem é que tem expectativas hoje em dia?), julgando estar prestes a encontrar-me com uma escrita maçuda, intelectualizada, de difícil descodificação, quiçá plena de referências políticas, históricas, filosóficas, antropológicas, sei lá.
E qual o meu espanto ao ver, logo nas primeiras páginas, que a sua leitura iria constituir um prazer.
Uma narrativa rica, com boas personagens, uma história bem portuguesa, cheia de regionalismos, com graça, homenageando o Douro e a região Transmontana, um cenário ao jeito antigo, narrativa muito bem contada, com bons diálogos, sem que o entusiasmo da nossa leitura esmoreça. Uma surpresa, este Cónego. Uma tiragem de 1200 exemplares, edição da Cotovia, de 2007. Ainda no Natal de 2011 andava aí, vendendo pouco, injustamente. Por diversas vezes me deu a sensação de que lia Camilo. Ganhei um novo autor que desconhecia, vergonhosamente, para mais, tendo já sido por várias vezes premiado, inclusive com o Prémio D. Dinis! Irei mergulhar nos seus versos, certamente, e procurar outras obras. Obrigada, P. :)
Li o seu apontamento. Obrigado pela generosidade.
ResponderEliminarA. M. Pires Cabral
Ora essa, foi um prazer encontrar aqui o seu comentário e uma honra saber que leu o que escrevi. Acredito que é importante celebrar o próximo e partilhamos as coisas boas que vamos descobrindo.
EliminarUm abraço de amizade,
Vera de Vilhena
Ando sempre a 'cheirar' o que se diz na Net acerca de mim... No fundo, todos precisamos de estímulos, não é verdade? Mesmo que se fale mal, o que é preciso é que se fale. Mas quando lemos coisas agradáveis como a que escreveu, então crescemos um palmo e o nosso ego engorda mais uns gramas... Obrigado uma vez mais. PC
EliminarOs meus parabéns pelo livro, A.M Pires Cabral.
ResponderEliminarNanã Sousa Dias
Obrigado!
EliminarPC