quinta-feira, 28 de julho de 2011

Recomeço

Por vezes é preciso chegarmos ao fim da estrada 
para sabermos aonde queremos ir.


Imagem: "Pier end", autor desconhecido.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Booker Prize

Já se conhecem os títulos que integram a long list do Man Booker Prize 2011:
Julian Barnes, The Sense of an Ending
Sebastian Barry, On Canaan's Side
Carol Birc, Jamrach's Menagerie
Patrick deWitt, The Sisters Brothers
Esi Edugyan, Half Blood Blues
Yvette Edwards, A Cupboard Full of Coats
Alan Hollinghurst, The Stranger's Child
Stephen Kelman, Pigeon English
Patrick McGuinness, The Last Hundred Days
AD Miller, Snowdrops
Alison Pick, Far to Go
Jane Rogers, The Testament of Jessie Lamb
DJ Taylor, Derby Day



No dia 6 de Setembro irá ser divulgada a short list. No dia 18 de Outubro conhece-se o vencedor.
Roubei a notícia aqui

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Stop

Às vezes é preciso respeitar o cansaço. Usar todas as nossas forças para travar.

sábado, 23 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Please wait...

INSTALLING SUMMER.....
███████████████░░░░░░░░░░░░░░ 44% DONE.
Installation failed. 404 error: Season not found. The season you are looking for might have 
been removed, had its name changed, or is temporarily unavailable. Please try again.......
Roubei a imagem aqui
Obrigada, Ana Maria.

sábado, 16 de julho de 2011

duelo gramático

Meu, um velho pronome, estava velho e gasto. E andava sempre mal disposto, pois ninguém respeitava o seu nome. Um dia cruzou-se com um substantivo freak, que com um sorriso de quem está bem na vida lhe perguntou:

- Oi, meu. Tudo bem?
- Não te conheço. Como é que sabes o meu nome? Como é que te chamas?
- Calma, meu. Tu és o meu amigo. Certo? Tá-se bem.
- Chamas-te Calma? Ok, Calma. Sim, eu sou o Meu. Mas diz-me lá, porra, COMO É QUE TU SABIAS O MEU NOME? O nome é MEU!
- Ah, tá-se bem. O teu nome é Meu.
- O raio que é teu, Calma! O nome é meu! É MEU OUVISTE?
- A malta assim não se entende, meu. Deixa-me apresentar-me...
- Ai pois não nos entendemos, não! Mas então não te chamas Calma?
- Não, pá. Onde é que foste buscar essa ideia, meu?
- Quando eu te perguntei como é que te chamavas, respondeste-me "Calma, meu".
- Aaah, já percebi. Nessa altura ainda não sabia o teu nome. Estava só a dizer-te para teres calma, meu.
- Ah, também já percebi. E já vi que tens a mania de terminar as frases com o meu nome.
- Ya, meu. Tá-se bem.
Meu suspira e responde, algo envergonhado:
- E afinal como é que te chamas? És um substantivo, certo?
- Sou, mas não sou lá muito certo...!
Riem-se agora os dois. E o substantivo responde.
- Sou o Amenidade. Mas todos me tratam por Amen.
- Boa. Hey-man!
- Vês, Meu? Já estás mais na boa, assim tá melhor. E tens de aprender a ser menos possessivo, meu. Mudar essa tua natureza.
- Amen.
- Sim...?
- Sim o quê?
- Ias a dizer-me alguma coisa?
- Não, estava só a concordar contigo.
- Ah. Tá-se bem, meu.
- Tá-se.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Visual

Hoje apeteceu-me mudar o visual deste blog e torná-lo mais leve, mais céu, a condizer com a estação. Troquei o encarnado-escuro pelo azul celeste e branco. Já basta o que basta, a nossa vida andar tão pesada. Dias light precisam-se. A ver se saímos do chão e começamos a voar como os anjos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

Confiança

Na escuridão, a mulher deu a mão à irmã e deixou-se conduzir.


Vá, confia em mim, tu és capaz!


À sua frente, um abismo que ela, na sua cegueira quase total,  não conseguia ver. Mas havia a confiança e por isso saltou. Enquanto caía, não pôde deixar de pensar que aquela era uma viagem maravilhosa, a mais bela que fizera. Só por existir o salto. Aquele saltar cegamente, de olhos abertos e inundados de coragem. E que o chão que a esperava só tinha a importância que ela lhe desse.
Imagem: NANÃ SOUSA DIAS. Roubei aqui