Coberta por um céu encoberto, sufocada em silêncio e quietude, já quase esquecia o contorno das estrelas, o ruído macio das aves nocturnas. O meu céu era sem brilho nem luz. Um silêncio tecido em solidão. Depois chegou-me um céu azul-claro, cobrindo-se de véus transparentes, vestindo o contorno das árvores ainda nuas, até ser indigo, marinho de alto mar. A lua, minha companhia em madrugadas de escrita, surgiu de novo, trazendo o espanto de uma estrela cadente, depois outra, e outra, invadindo-me o peito de "ohs!" e "ahs!".
Vou sendo noite estrelada, na brisa morna que transportam as mãos dos amigos distantes. E o meu sorriso desempoeirado estende-se na raíz da gratidão.
Agora, para cumprir a noite, é vestir-me com asas de anjo e voar.
Vim ler-te. Escreves coisas que só o coração pode sentir... Gosto muito.
ResponderEliminarUm beijo.