A brincar a brincar já lá vão 6 anos que faço revisão literária a título profissional. Pelo meio das "amonas" e rasteiras que a vida nos vai pregando, este é um ofício que está a crescer bem. Comecei por rever textos a título pro bono, sem expectativas, apenas com a intenção de ajudar quem precisava, já que era algo que fazia com facilidade e tinha tempo livre. Depois atrevi-me a cobrar um preço simbólico já que, por princípio, defendo que o trabalho deve ser pago. Entretanto investi tempo no rigor: fui dando especial atenção ao método de trabalho, às ferramentas utilizadas, à modernização, ao conhecimento do Acordo Ortográfico...
Este ano comecei a ser contratada - não só por particulares - mas também por editores. Neste momento encontro-me a rever uma tese com cerca de 1 milhão e 52 mil caracteres, sendo que ainda faltam umas dezenas de páginas...!
Autores, estudantes e orientadores de teses têm apreciado imenso o meu trabalho, o que me deixa feliz. O comentário que todos partilham é que faço muito mais do que habitualmente é feito por muitos revisores. Não sei se é verdade, apenas conheço a minha forma de trabalhar: dar o meu melhor, ter brio em fazer o que me que é possível, isto deveria ser regra para tudo, certo?
De ano para ano, de livro para livro, de pesquisa em pesquisa, sinto que a aprendizagem é um processo constante e, espero eu, sem fim. Estou grata a cada desafio, que me traz conhecimento, rigor, maior aptidão. Pelas mãos vão-me passando romances, teses académicas, literatura de viagens, ficção científica.
Tenho a sorte de ter investido numa profissão que posso exercer a partir do meu escritório o que, por motivos de saúde, é ouro sobre azul.
Rouba muito tempo à escrita? Sem dúvida. Mas é preciso pagar as contas e já é uma sorte conseguirmos viver do que fazemos com gosto.
A divulgação feita de boca em boca tem muito que se lhe diga. Estou grata a todos os que vão recomendando o meu trabalho como revisora literária. Bem hajam, porque o trabalho faz muita falta e a vida não está fácil para quase ninguém.
Aqui estão alguns testemunhos
Dedico esta mensagem à Maria João, ela sabe porquê.
Este ano comecei a ser contratada - não só por particulares - mas também por editores. Neste momento encontro-me a rever uma tese com cerca de 1 milhão e 52 mil caracteres, sendo que ainda faltam umas dezenas de páginas...!
Autores, estudantes e orientadores de teses têm apreciado imenso o meu trabalho, o que me deixa feliz. O comentário que todos partilham é que faço muito mais do que habitualmente é feito por muitos revisores. Não sei se é verdade, apenas conheço a minha forma de trabalhar: dar o meu melhor, ter brio em fazer o que me que é possível, isto deveria ser regra para tudo, certo?
De ano para ano, de livro para livro, de pesquisa em pesquisa, sinto que a aprendizagem é um processo constante e, espero eu, sem fim. Estou grata a cada desafio, que me traz conhecimento, rigor, maior aptidão. Pelas mãos vão-me passando romances, teses académicas, literatura de viagens, ficção científica.
Tenho a sorte de ter investido numa profissão que posso exercer a partir do meu escritório o que, por motivos de saúde, é ouro sobre azul.
Rouba muito tempo à escrita? Sem dúvida. Mas é preciso pagar as contas e já é uma sorte conseguirmos viver do que fazemos com gosto.
A divulgação feita de boca em boca tem muito que se lhe diga. Estou grata a todos os que vão recomendando o meu trabalho como revisora literária. Bem hajam, porque o trabalho faz muita falta e a vida não está fácil para quase ninguém.
Aqui estão alguns testemunhos
Dedico esta mensagem à Maria João, ela sabe porquê.
Que giro!
ResponderEliminarSabes, também gostava de ser revisora ou ter um trabalho ligado à literatura. No entanto, verdade seja dita, quando vou ver os cursos em que me posso inscrever fico um pouco à nora...
Beijinhos, Beatriz
Uma profissão muito necessária que estava (ou está) desaparecida. Gostei de saber que fazes revisão de texto.
ResponderEliminarUm beijo, Vera.
Pois é, Graça, se alguém precisar, recomenda o meu nome, por favor. E sim, faz muita falta; ao mesmo tempo, é uma espécie de maldição, o olho de revisor, pois por vezes não consigo desligar-me das falhas, quando me entrego ao prazer da leitura, pela simples leitura de um livro já editado. Um beijo, boa semana
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