Não se deixem enganar pelas riscas cor-de-rosa. Os dias são (d)escritos com todas as cores.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Cristina Carvalho
O carteiro veio entregar-nos hoje dois exemplares do novo livro de Cristina Carvalho, cujas fotografias são do Nanã.
Prós: a edição é um mimo, um pequeno livro que decerto irá parar ao PNL, pois tem todos os ingredientes para se recomendar aos jovens leitores, que devem conhecer o que a Tapada de Mafra tem para oferecer.
Contra: conhecendo eu as fotografias originais (por razões óbvias, já que o Nanã Sousa Dias é o meu marido), é lamentável que algumas delas tenham perdido grande parte da qualidade, ficando demasiado escuras, comprometendo a definição e os pormenores presentes na versão original, em especial a da autora, no fim (demasiado escura) e a da lua cheia, que tinha um céu de estrelas maravilhoso, e em cuja impressão se vê apenas a lua...em fundo negro.
Além das fotografias tiradas pelo Nanã e as bonitas ilustrações de Teodora Boneva, em desenho científico, traz no fim, depois dos Agradecimentos, sete páginas preparadas para desenho e notas, no âmbito de uma visita à Tapada. Muitos parabéns à Cristina e à Sextante por este livro.
Prós: a edição é um mimo, um pequeno livro que decerto irá parar ao PNL, pois tem todos os ingredientes para se recomendar aos jovens leitores, que devem conhecer o que a Tapada de Mafra tem para oferecer.
Contra: conhecendo eu as fotografias originais (por razões óbvias, já que o Nanã Sousa Dias é o meu marido), é lamentável que algumas delas tenham perdido grande parte da qualidade, ficando demasiado escuras, comprometendo a definição e os pormenores presentes na versão original, em especial a da autora, no fim (demasiado escura) e a da lua cheia, que tinha um céu de estrelas maravilhoso, e em cuja impressão se vê apenas a lua...em fundo negro.
Além das fotografias tiradas pelo Nanã e as bonitas ilustrações de Teodora Boneva, em desenho científico, traz no fim, depois dos Agradecimentos, sete páginas preparadas para desenho e notas, no âmbito de uma visita à Tapada. Muitos parabéns à Cristina e à Sextante por este livro.
Conheça a obra aqui |
sábado, 17 de setembro de 2016
Felicidade
Em 2005 perguntei a uma grande amiga qual seria considerado o melhor livro de auto-ajuda: queria oferecê-lo a uma pessoa especial que estava muito em baixo na altura. Comprei-o, li-o num instante (é pequenino, um pequeno mimo) e regressei à livraria para comprar mais uns quantos exemplares, que ofereci (custava apenas 5 euros, a minha felicidade começou logo ali).
Aqui está ele: "Heitor ou a procura da felicidade", de François Lelord (2002), ele próprio psiquiatra, tal como o seu protagonista.
Não posso deixar de pensar que o livro saído em 2006 de Elisabeth Gilbert, "Comer, Orar, Amar" foi, sem dúvida, inspirado neste; quanto mais não seja a decisão da autora de partir em viagem em busca do seu próprio equilíbrio, já que é também bastante autobiográfico. No entanto, este é muito menos conhecido e é o genuíno. A edição está esgotada, infelizmente. Entretanto a Lua de Papel (Grupo Leya) reeditou-o em 2011...e custa agora 13.50.
Aqui está ele: "Heitor ou a procura da felicidade", de François Lelord (2002), ele próprio psiquiatra, tal como o seu protagonista.
No site da Wook |
Esta noite vi na box (Cinemundo, passou na 4ª feira) a adaptação ao cinema. Vale a pena ver. Um filme divertido, que nos inspira ternura e...nos inspira.
Aqui fica o trailer
domingo, 11 de setembro de 2016
Qualidade devida
Já lá vão 15 anos sobre um dia muito triste da história mundial e eu aqui, num dos recantos mais pacíficos do planeta, a viver um dia bom, com paz de sobra, que de bom grado cederia a quem precisa, uma fatia ou duas e ainda sobrava.
A companhia dos cães, dos pássaros, das árvores, num dia que amanheceu cinzento e que abriu, a revelar-nos o azul que é seu, até anoitecer. Regresso com um envelope A4 e uma cesta de figos, além de um par de maçãs e de frascos com doce caseiro.
Telefono ao meu filho, só para saber, e sei que está bem. No final desta tarde perfeita sento-me sob a pérgula, entregue à leitura de algumas páginas de um livro de contos de Selma Lagerlöf: a lua já se recorta no manto celeste, um copo de vinho branco e a companhia dos meus próprios cães.
Jantei uma coisa qualquer, que é o que as mulheres normalmente fazem na ausência dos homens, e sinto a gratidão de viver dias assim. A paz, a amizade e a qualidade de vida, bens essenciais que não deveriam ser um privilégio de alguns mas algo ao alcance de todos. Precisamos de paz em cada canto.
Dedico este pequeno texto aos meus queridos amigos e vizinhos Bé e Zé Manel.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
A Surpresa
("De Surprise", no original, 2015). A ver. Um argumento multilingue, com actores que nos são desconhecidos (para variar, vá), excelente fotografia e banda sonora, boa história, boa energia, divertido, apesar de andar em torno do...suicídio! Pois é. A passar no canal Cine Mundo.
Curiosidade: os produtores e o realizador procuravam uma actriz mais nova e ainda bem que escolheram Georgina Verbaan, um dos elementos mais encantadores do filme.
Para mais info, clique aqui
Curiosidade: os produtores e o realizador procuravam uma actriz mais nova e ainda bem que escolheram Georgina Verbaan, um dos elementos mais encantadores do filme.
Para mais info, clique aqui
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Disconnect
Ontem ao serão vi "Desligados" ("Disconnect", 2012). Um drama que relata os efeitos das redes sociais e a forma como afectam a nossa vida. Ou podem afectar. Pouco ou nada tem de trivial, do que seria espectável, num tema como este. Muito bom, recomendo.
Para mais informação, vá aqui
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segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Luz de Setembro
Cá estou, a 24h de entregar mais um livro com revisão de texto da minha lavra, e que tantas horas me tem roubado. O verão passou ao largo, mal chegará para um abraço. Resta estender as mãos ao Outono que aí vem, uma estação cheia de encantos, se nos deixarmos seduzir.
O que irá trazer-nos este mês de Setembro, na liquidez da sua luz dourada?
© Nanã Sousa Dias |
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