"Aguardamos uma luz de seiva
que reacenda a treva que nos cega.
Uma luz que não fira a brancura dos muros
nem as sombras dos alpendres
onde plantámos as giestas bravas.
Uma luz que devolva à terra
a farta lembrança das nascentes.
Uma luz para ficar como herança
quando as aves da morte se afastarem
para sempre deste caos
que, assustadoramente, nos acusa."
GRAÇA PIRES, in Uma vara de medir o sol, 2012
que reacenda a treva que nos cega.
Uma luz que não fira a brancura dos muros
nem as sombras dos alpendres
onde plantámos as giestas bravas.
Uma luz que devolva à terra
a farta lembrança das nascentes.
Uma luz para ficar como herança
quando as aves da morte se afastarem
para sempre deste caos
que, assustadoramente, nos acusa."
GRAÇA PIRES, in Uma vara de medir o sol, 2012
O blog da autora aqui, em Ortografia do Olhar, com muitos dos seus tesouros: versos, infinitos versos, sempre acompanhados por boas imagens. Lançamento de "Poemas Escolhidos" este sábado, no Porto (ver convite no blog). Sinto-me sempre grata pela descoberta de novos autores que me decifram a alma. Obrigada, Virgínia!
Obrigada pela divulgação.
ResponderEliminarCom mais tempo passearei pelos seus blogues porque já vi que têm todo o meu interesse.
Um beijo.
Eu é que agradeço a sua visita e os seus versos, Graça!
EliminarUm beijo
Na partilha nos encontramos e nos multiplicamos. Obrigada eu, Vera, pela tua enorme sensibilidade.
ResponderEliminarBeijinho