Escrevo para saber que ainda escrevo. Para me saber viva. Para deixar a vontade correr, escorrendo ideias etílicas, e ter o consolo de me
saber ainda perdida. Nem tudo está perdido nesta minha perdição. O desespero
ainda é o que dele se espera. O longo suspiro ainda é o que precede o choro,
que ainda consegue ver, na imagem desfocada em água e sal, a ideia que ficou espezinhada. Ainda sou o meu próprio grito.
imagem: "O Grito",Edvard MUNCH, 1893.
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