Do meu escritório, 2 Novembro 2015 |
Abro
a janela do quarto ao anoitecer. É Novembro. Há luzes amarelas e minúsculas na
linha do horizonte. Os cães ladram ao longe. A brisa, a temperatura amena num prenúncio de frio que ainda não causa dano. Olhando o vale, agradeço o concerto privado que me oferecem os grilos e as rãs... e o cheiro, este perfume que chega com a chuva, um perfume que inspiro às
golfadas, para que a alma respire a terra molhada. O céu antracite e lilás anuncia novo aguaceiro mas não importa, nada importa quando eu e a
terra nos alimentamos assim, uma à outra.
Belíssimo texto, Vera!
ResponderEliminarBeijo.