sábado, 14 de novembro de 2015

Filosofices X

Se eu voltasse a ser uma criança, havia de querer fazer uma série de perguntas que na altura não me ocorreram. Agora que sou crescida, até parece mal, mas mal que pergunte...

Se «pedregulho» vem de «pedra», porque é que não é «pedragulho»? E se escrevemos «braguilha», por que dizemos nós «breguilha»? Ou vá, porque não passamos a escrever «breguilha» E«muinto»? Quem é que diz «mui»? Isto mói, pois mói-me muinto o juízo.


Importar
Eu não me importo. Ok, até aí, a malta entende. E o contrário? Eu não me exporto?
Se o "importante" é "o que importa", o que exporta não deveria ser o "exportante"?

Por que é que dizemos que um anjo tem "asas", se depois lhe chamamos um "ser alado"? Então não devia ser "asado"? Ou então dizíamos que os pássaros e os anjos têm "alas", não é? Eu fico completamente desasada com isto... ou desalada? Que é uma salada, é.

E digam-me: se "falecer" é morrer, por que é que "desfalecer" não é nascer? É que desfaleço com estas dúvidas! Ou será que volto a nascer? Eu sei lá, eu cá não sei!

Só mais uma, para acabar: 
Se uma "livraria" vende livros, por que é que não lhe chamam "livroria". Estão a ver? Não me livro destas confusões, livra! 
Pronto, isto era o que eu perguntava se fosse criança, mas agora sou crescida, já não dá.
(Gostaram? Pesquisem na etiqueta "filosofices", para lerem mais, ou então no site GAVETAS E GAVETINHAS, onde tenho algumas delas mais bem arrumadas, nas "gavetas do meio" :-)
Para festejar a décima série de Filosofices, esta é dedicada às minhas queridas amigas Bé e Stella. :-) :-)

4 comentários:

  1. Ó Vera! É tão bom saber que se lembra de nós, apesar da distancia que nos separa.... Realmente adoro estas filosofices, e há tantas!!!!
    Obrigada Amiga!

    ResponderEliminar
  2. Ainda bem que a vida nos surpreende e questiona

    ResponderEliminar
  3. Verinha, adorei! Tanto as filosofices quanto a dedicatória! Obrigada, querida amiga, e um beijinho por esta lembrança!

    ResponderEliminar