terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Operações de salvamento

Hoje é dia de resgatar o que andava perdido.
  • Um livro
  • Uma banda

Na primavera deste ano o meu computador apanhou um vírus. O AVG estava mal configurado e, ao invés de colocar de quarentena os ficheiros danificados...apagava-os. Foi deste modo que perdi precisamente os documentos Word mais importantes, entre os quais, os contos vencedores do prémio APE/Babel, que em boa hora enviei em papel para concurso, sob a forma de três exemplares. A semana passada fui contactada pela editora, que me pediu que enviasse por email a versão original, de forma a tratar da publicação, a acontecer para o ano. Lá expliquei o sucedido e prestei-me a passá-los novamente para o computador (já sem vírus e bem configurado, graças a um engenheiro informático que me salvou), a partir de um dos exemplares em papel, na posse da editora.
Foi assim que hoje de manhã, pela primeira vez desde que tento publicar, fiquei feliz ao receber, das mãos do carteiro, um original devolvido pela editora. Se alguém tivesse visto o meu sorriso de satisfação naquele momento, teria razões para duvidar da minha sanidade mental. As aparências podem iludir-nos, não acham?

A banda. Enquanto escrevo estas palavras, está a decorrer o primeiro de vários ensaios da banda do meu marido. O que tem isso de especial? É um sexteto muito bom, de jazz, com nomes fortes da música, e que anda parado desde há vinte anos. Estou com o meu marido há dez e nestes anos ouvi alguns destes originais apenas em versão gravada. Nunca cheguei a conhecê-los ou a apreciar os instrumentais tocados ao vivo.
Irão actuar no ONDAJAZZ de Lisboa nos próximos dias 16 e 17, cerca das 23.00. Novas caras, novos arranjos, qualidade igual ou superior. Porque o que é valioso deve ser resgatado e partilhado. 

Duas estreias: o meu primeiro livro e o sexteto recuperado do meu marido.

Vou começar a transcrever os contos "Coisandês" e por companhia tenho a banda, a ensaiar dois pisos abaixo. É um dia bom.

E vocês, o que precisam de resgatar?

1 comentário:

  1. Quem sabe, Vera, a vontade de escrever, ou pelo menos, aquela que, há anos e durante anos consecutivos, me fez escrever de forma diária ...
    Agora só textos breves, uns poemitas, coisa pouca.

    Um beijo natalíco
    Mel

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