Quatro dias aqui, vistos pelos olhos (e máquina) do meu marido.
Sábado e domingo em modo de "trabalho", cantando reportório de natal com o Nanã, o Manel Jorge e a Elsie: crianças a correr, as mesas cheias, os copos que tilintam, a troca de presentes, o riso, as conversas animadas pelo esvaziar de muitas garrafas de branco e tinto.
O resto do Domingo, segunda-feira e terça foram consumidos com o espírito do lazer: leitura (Inês Pedrosa, Dentro de ti ver o mar), passeios pedestres, refeições bem servidas, um jantar oferecido no restaurante "Conversas com o Sal", que recomendo vivamente (salmão com molho de maracujá, bife de lombo com molho roquefort e lombo com vinho tinto e ervas aromáticas).
Foram dias abençoados sem noticiários, sem a realidade de todos os dias. E ficou apalavrado um regresso em janeiro, olha que sorte. É bom podermos dar, como moeda de troca, aquilo que sabemos fazer. É talvez a única forma de usufruir de uma espécie de férias. O que já não é nada mau. Nada mesmo.
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