E eis que, ainda mal refeita do carrossel de emoções da véspera, é chegado o momento de apresentar o novo livro na Ericeira.
Cheguei um pouco antes de começar, já o Nanã havia zelado pela parte técnica (som e luz, um tom rosado que nos mergulhou numa luminosidade mágica, orírica, toda a noite!) e ainda arranjou maneira de fazer uma apresentação surpreendente com cada palavra que formulou, pausadamente. Logo na primeira frase, pôs a sala inteira a rir:
"Ao fim de 35 anos a tocar saxofone, nunca pensei acabar aqui!" - mas depois fez-nos sorrir, ao contradizer-se:
"Estamos juntos há 12 anos e eu sabia que iria acabar aqui."
E prosseguiu falando - não do livro - mas da minha história com a escrita. E o que disse deixou-me com a cara com que estou nesta fotografia.
Há um tempo que o Golfinho Azul não é, para mim e para o Nanã, um restaurante. Sim, ali come-se e bem, mas além do consolo do estômago, sabemos que iremos encontrar uma família que nos recebe como velhos amigos que já somos. E porque "A Ilha de Melquisedech", tal como tudo o que eu escrevo, mete aromas e sabores que abrem o apetite, e porque são 506 páginas recheadas de magia e simbolismos, de alusões à cultura celta, à mitologia nórdica, à espiritualidade, ao culto de uma vida aparentemente simples e humilde, mas ambiciosa na ambição de criar um mundo solidário e melhor, por tudo isso, escolhi o Golfinho Azul para fazer a apresentação deste meu filho de folhas, desta feita na zona da Ericeira, perto do lugar onde moramos.
A Mena arranjou a mesa de honra e a sala como quem me conhece e compreende. O pano antigo, africano, era lindo e não se vê aqui, só na 1ª foto, acima. Aqui fiquei a parecer uma espécie de fada escrevinhadora, escondida dentro de uma nuvem púrpura, de alfazema. O verde transformado em roxo provocou-me uma visão: a capa do 2º volume: será roxa e lilás. Está decidido.
Agradeço a todos os que compraram um, dois, três e até quatro livros neste dia. Bem hajam, por acreditarem que existem ilhas mágicas para onde vale a pena e apetece fugir. Obrigada à Mena, Obrigada ao Nanã, à Dila Sá, que leu o capítulo 19 e que provocou uma promessa impulsiva da Mena, que se comprometeu a fazer uma jantar temático só com os pratos do "Festival da Estação Dourada" e que irá ter uma trabalheira que nem me atrevo a imaginar. Agradeço à menina que leu dois excertos, incluindo os versos "Falta de jeito". E com tanto jeito que todos tiveram para me apoiar neste dia, quem ficou sem jeito fui eu.
Tenho a certeza que, este livro mágico irá fazer viajar muitas pessoas.
ResponderEliminarEu serei uma delas, com muito honra e orgulho por ter feito uma nova amiga, que gosta das palavras e dos afectos tanto como eu.
Um grande beijinho, Verinha!
Inês
Inês, com um mais um punhado de promotoras como tu, a 1ª edição esgota não tarda! És um anjo. beijinhos!
EliminarReserva um para mim, Verinha, pf. Vou mandar mail...
ResponderEliminarEstou feliz por ti, minha amiga.
Beijo e saudade
Mel
Está guardado, doce Mel :) email aqui: veravilh@gmail.com
EliminarBeijinhos com saudades, sim! A distância é tramada...
Já o li todinho!
ResponderEliminarLindo!
Adorei aquela apresentação. Gostei muito de ouvir o Nana. É lindo vêr que se gostam assim.
Gostei muito do trio, só é pena que falássemos muito enquanto eles tocam, mas já devem saber que é assim...
Enfim, gosto mesmo é de vocês!
Ah! E adorei o livro, e toda a imaginação que vai nessa cabecinha.
Demora muito a segunda parte???? Ih!Ih!
Ahahaha! Um comentário mesmo ao jeitinho da Bé! :-) Também gostamos muito de vocês e foi muito muito bom ter-vos ao pé de nós, com a Stella e o Artur. Fico feliz por saber que já está em pulgas para ler o 2º volume, mas olhe que escrever demora mais um bocadinho! ;-) Lá terei de me lançar ao trabalho... Um beijinho!
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