Desesperam, os dias feitos de reticências, em que nada se finaliza, se rompe, se confirma. Um silêncio branco, a mistura de todos os sons, todas as cores e possibilidades.e nem uma, nem uma cor que possa chamar sua. A espera - odiosa feiticeira - a deixar-nos como enforcados ao vento, bonifrates ocultos na sombra, oscilando, sem comando; o pêndulo de um relógio encostado à parede, sem saída. Apenas isto, que é nada. Para quando, o movimento? O ruído de asas rasgando o silêncio?
Não se deixem enganar pelas riscas cor-de-rosa. Os dias são (d)escritos com todas as cores.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Espera
Desesperam, os dias feitos de reticências, em que nada se finaliza, se rompe, se confirma. Um silêncio branco, a mistura de todos os sons, todas as cores e possibilidades.e nem uma, nem uma cor que possa chamar sua. A espera - odiosa feiticeira - a deixar-nos como enforcados ao vento, bonifrates ocultos na sombra, oscilando, sem comando; o pêndulo de um relógio encostado à parede, sem saída. Apenas isto, que é nada. Para quando, o movimento? O ruído de asas rasgando o silêncio?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário