Está provado cientificamente que, devido à sua anatomia, as borboletas não deveriam conseguir voar. A forma do seu corpo, a configuração e peso das suas asas, tornam essa habilidade impossível.
Mas como as borboletas não percebem nada de ciência, voam. Trapalhonas, de asas frenéticas, em voos sem jeito nem justiça, mas ainda assim, vão voando, avançando, até conseguirem, enfim, chegar à flor ou pousar na ponta do nosso nariz, se for esse o seu desejo mais profundo.
E ainda bem.Há pessoas que são uma espécie de borboletas.
Que apesar de não serem escritoras, escrevem.
Que apesar de não serem bailarinas, dançam.
Que apesar da incerteza não olham para trás.
Que apesar de não serem ricas, viajam pelo mundo inteiro.
Que apesar de não terem uma multidão que as escute, sobem ao palco e dão o seu melhor.
Que apesar de não morarem num castelo, nos recebem com majestade.
Que apesar de tropeçarem na corrida, não deixam cair o sonho que levam nos braços.
Que apesar de não serem borboletas, voam. Como elas.
E ainda bem.
Para ti, minha querida borboleta de asas teimosas :)
Gostei, Verocas : )
ResponderEliminarAinda bem, mano :)
ResponderEliminarEssa borboleta de asas teimosa, pode ser cada uma de nós...quando temos essa força. É um texto de muita esperança.
ResponderEliminarBeijinhos.
Adorei ...Parabéns Vera!
ResponderEliminarObrigada, Isabel, é verdade, pode ser cada um de nós, em dias felizes. :) E agradeço ao anónimo também :)
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