Existo? Confirmem, por favor.
Mostrem-me o reflexo dos meus sonhos, que me viram à mesa, a virar a mesa, comendo e bebendo, amando os meus filhos e netos, o cão, o gato, a flor, o céu que me passa nos olhos, que passo a passo me transporta para outros lugares.
Existo? Gostem, por favor.
Gostem do que escrevo, do que sinto, do que penso, do que minto, dos livros que leio, do quadro que pinto, do bolo, do prato, do vestido novo, do sapato, do que grito ou confesso de porta escancarada a cada estranho, enquanto estranho palavras que mal reconheço.
Existo? Comentem, por favor.
Digam-me o que pensam, e sentem e vivem e talvez eu tenha tempo de ler quanto me dizem, e gostar e responder até cansar e o assunto morrer.
Existo? Partilhem, por favor.
Espalhem o que amo e odeio, o que prendo entre os dedos, o alerta, a compaixão, o drama, a vitória, esquecimento ou memória dos outros que são meus e de outros que o não foram, que celebro como quem rouba a terra de alguém, enterrando os mortos, celebrando quem nunca pude abraçar, em lugares onde não estive.
Existo? Sigam-me, por favor.
Venham atrás de mim, por aqui, de mão dada, mão estendida a pedir, a cada dia, a cada hora, a cada amanhã por acontecer, a cada segundo por existir.
Estranha forma de solidão, estranha forma de agarrar o que andamos a viver.
Mostrem-me o reflexo dos meus sonhos, que me viram à mesa, a virar a mesa, comendo e bebendo, amando os meus filhos e netos, o cão, o gato, a flor, o céu que me passa nos olhos, que passo a passo me transporta para outros lugares.
Existo? Gostem, por favor.
Gostem do que escrevo, do que sinto, do que penso, do que minto, dos livros que leio, do quadro que pinto, do bolo, do prato, do vestido novo, do sapato, do que grito ou confesso de porta escancarada a cada estranho, enquanto estranho palavras que mal reconheço.
Existo? Comentem, por favor.
Digam-me o que pensam, e sentem e vivem e talvez eu tenha tempo de ler quanto me dizem, e gostar e responder até cansar e o assunto morrer.
Existo? Partilhem, por favor.
Espalhem o que amo e odeio, o que prendo entre os dedos, o alerta, a compaixão, o drama, a vitória, esquecimento ou memória dos outros que são meus e de outros que o não foram, que celebro como quem rouba a terra de alguém, enterrando os mortos, celebrando quem nunca pude abraçar, em lugares onde não estive.
Existo? Sigam-me, por favor.
Venham atrás de mim, por aqui, de mão dada, mão estendida a pedir, a cada dia, a cada hora, a cada amanhã por acontecer, a cada segundo por existir.
Estranha forma de solidão, estranha forma de agarrar o que andamos a viver.
Tens o meu like, eu ando sempre a ver por onde andas. Sempre á tua procura.
ResponderEliminarBeijinhos
Susana
Existes que eu sei. Escreves e eu gosto de te ler. Dou-te a minha mão. Aperta-a até sentires o bater do coração... Do teu e do meu...
ResponderEliminarUm beijo, Vera.
existir é fácil, basta deixar correr...
ResponderEliminarviver, sim. por vezes, dói.
mas há sujar as mãos e não ficar "fora do mundo"...
beijo