quinta-feira, 4 de junho de 2009

The Silver Donkey

Estou a ler o livro infanto-juvenil "The Silver Donkey", de Sonya Hartnett. Hoje dei com um parágrafo que me tocou especialmente e que traduzo aqui:


"Por vezes o Tenente Shepard pensava que a guerra não era uma luta entre homens, mas sim entre poderosos deuses invisíveis ou demónios que usavam homens como munições. Estes deuses ou demónios não eram seres conscientes: de certa forma, eram como crianças mimadas a brincar rudemente com os seus brinquedos, sem razões para serem cuidadosos, sabendo que aquilo que se estragasse ou perdesse seria substituído como por magia."

(SONYA HARTNETT, IN "The Silver Donkey", pág.141)

5 comentários:

  1. Vera:
    ando a ver se descubro todas as suas adivinhas! Faltam duas...a do bicho..do tapete...não atino, nem por nada com o resultado e não há meio de outros o fazerem, para ficar a saber!
    Hoje levei as adivinhas para a aula! Adoraram.
    Uma aluna até fez uma para si...ao jeito dela. Tem onze anos. Eu adorei. Cá fica:
    Trago o mar no Coração


    E ando muitas vezes na praia


    As ondas arrastam-se em mim


    Com muitas juntas,


    Podes fazer uma saia!




    Se ainda não descobriram


    Ando muito ao pé das conchas


    Sou de muitos tipos e cores


    E a abanar, parecemos Tontas!

    Anabela, 6ºD

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  2. Cara Isabel,
    Não tenho coragem de a deixar mais tempo às escuras: a do tapete... é o rato... de computador! :-) Ora reveja lá a adivinha, para ver como tudo ganha sentido. Fico feliz por saber que as minhas adivinhas serviram para alegrar uma aula sua e que se divertiram. Devo dizer-lhe que me sinto enternecida por ler a adivinha da Anabela. Mande-lhe muitos beijinhos! A dela está excelente, não sei se adivinho! Serão as algas??? A Isabel e a sua turma têm o meu carinho,
    Vera

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  3. Sim, são as algas. A Anabela lembrou-se da "Menina do Mar" de Sophia de Mello Breyner, de um texto que li, intitulado:"Trago o mar na minha pasta" e imitou-te na construção da adivinha.
    Obrigada, Vera.

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  4. Nunca me lembraria do rato do computador!
    O wilson vai gostar de saber!
    O que me baralhou mais foi o último verso...fiquei a pensar em expressões da Língua Portuguesa!

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  5. O último verso era uma grande ajuda! Calados como... um rato! O umbigo vermelho é a luz de infravermelhos, o rabo muito comprido é o cabo, o tapete é o "mousepad", etc. Hei-de escrever mais umas e um dia, quem sabe, depois de musicadas, talvez se transformem num CD para crianças.

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