Faz hoje 15 anos que o meu filho nasceu. Hei-de vê-lo sempre assim, mimoso, agarrado aos meus braços. Não tão sério como o olhar que dedicámos neste dia à câmara, tinha ele apenas 6 anos, mas com dias cheios de riso e disparate, de raspanetes, de fornadas de biscoitos, de lambidelas na colher de pau a apanhar o resto da mousse, de livro na mão a perguntar o significado de uma palavra, deitado no chão da cozinha, atacado pelos cães que querem matar de uma vez as saudades que têm dele, de mãos dadas na rua, enroscados no sofá, tapados com a manta, enquanto vemos televisão, a perguntar-me, Mãe, hoje já te disse que és a melhor mãe do mundo? E eu que não, mesmo que sim, só para ouvir outra vez e fazê-lo rir. Sim, toda a espécie de coraçõezinhos e pirosices, porque o amor de mãe é assim, piroso e tem de confessar-se e ser celebrado, senão transborda.
Foi há 15 anos e nove meses que comecei a viver a melhor coisa que me aconteceu. Parabéns, filhote.
Bom dia Vera.
ResponderEliminarHoje com certo atraso parabenizo a vocês dois, teu lindo menino pelos 15 anos e a ti pelos quinze anos de mãe com cheiro de biscoitos e de coração transbordando de amor aquecendo a manta e o filho.
Tenha uma linda semana celebrando o nascimento de teu filho.
Renata
Os filhos são a nossa riqueza. Votos de tudo de bom para vós!E de muitos aniversários também!
ResponderEliminarDília Maria.
Sigo seu blogue.
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