sexta-feira, 2 de setembro de 2011

As crónicas de Narnia

Nunca perdemos por completo o nosso lado infantil. Todos temos uma fatia de criança que nunca nos abandona. Nem mesmo quando achamos que somos muito crescidos. Se assim não fosse, não se escreviam livros de fantasia, nem se fariam filmes, nem peças de teatro, nem ilustrações, músicas, danças, jogos, brinquedos. Não se daria vida a animais falantes, faunos, gigantes, minotauros, feiticeiras e portas mágicas. E quão mais pobre seria este nosso universo...! Aceitar a imaginação que nasceu connosco e nos acompanhou ao longo da infância é poder, em qualquer idade, atravessar o espelho e entrar em mundos maravilhosos. Viver, na segurança do nosso recanto, aventuras com final feliz. É dar uma oportunidade à inocência. Entregar-nos a uma doce evasão que nos faz sorrir e nos retempera as energias. Erguendo-nos os pés do chão, dando-nos alento para enfrentar a realidade. Fazendo-nos esquecer o lado fastidioso da vida. Mesmo que por instantes apenas.  
E por isso hoje escolhi ser criança outra vez. Durante a tarde, de olhos brilhantes e respiração suspensa frente ao televisor, vi, pela primeira vez, este filme baseado na obra de C.S. Lewis. Maravilhoso.

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