A felicidade é pouco literária. Escreve-se e descreve-se numa espécie de literatura de cordel, pirosa, sem conteúdo analítico, sem revolta nem interrogação. Desarma e mergulha-nos num doce vazio. Rouba-nos o peso, a consistência. Rouba-nos o pensamento. Deixa-nos como crianças selvagens, só corpo e espírito, a brincar num egoísmo umbilical. E que maravilhoso é então não escrever!
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