O dia depois da festa.
Uma noite mal dormida, cólicas que me dobram o corpo em dois, a cabeça apertada num torno, um ziiiim constante atrás dos olhos, os gestos de tartaruga, o corpo desobediente, a transformar a subida dos degraus da casa numa escalada ao Evareste. A veia temporal a latejar em queixumes, a mente numa semi-dormência. Semi-demência.
O dia depois do sucesso.
O fracasso e a falência do corpo.
Hoje só quero abraçar-me ao livro do José Luís Peixoto e que seja amanhã.
Sem comentários:
Enviar um comentário