Em 2005 saiu a 1ª edição de um livro precioso: um ensaio sobre o Terramoto de 1755, edição irresistível da Tinta da China, com direito a capa dura forrada e fita de cetim púrpura e tudo. Este foi para mim um ano bastante "tremido" também, um ano em que vivi um pequeno drama que se prolongou e teve consequências às quais ainda hoje tenho dificuldade de me resignar. Lembro-me de constatar que jamais iria conseguir ver os mapas que este livro contém, senão com uma potente lupa. E tenho até ideia de que os meus olhos desistiram: não consegui terminar a leitura. Foi um dos meus falhanços visuais dessa época. Mas nada disso é comparável ao que Lisboa viveu neste dia e nos que se seguiram. Para assinalar a data, aqui têm:
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