Não se deixem enganar pelas riscas cor-de-rosa. Os dias são (d)escritos com todas as cores.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Crónica: As palavras são trampolins
Chegaram e foram-se arrumando à volta das pequenas mesas. As folhas A4 e os lápis à sua frente. A banda sonora do Harry Potter como fundo, para criar ambiente. Apresentei-me, frisei que não estavam ali para ser avaliados mas para descontrair, desabafar, divertirem-se. Acho que acabaram por perceber :-) Perguntaram-me várias vezes se podiam isto, se podiam aquilo, e eu a explicar que podiam tudo, menos escrever palavrões. O jogo oral dos objectos foi muito engraçado e as coisas que saíam do saco pareciam mostrar-se numa ordem combinada, até ao último objeto mágico...
Aqui ficam alguns desabafos, ingredientes e ementas. Encontrei ali timidez, talento e muita imaginação. Cada leitura em voz alta teve direito a salva de palmas. Porque os aplausos fazem muita falta, não acham?
Desabafo:
«Estou farto de ti
Eu detesto a tua mente
É fixe estar aqui
Quem me dera ter um amor ardente!»
Exercício da varinha mágica do aprendiz de feiticeiro, depois da leitura da receita presente n' "A Ilha de Melquisedech", para os inspirar...
Ingredientes:
(rapazes)
2 olhos de gato
Estômago de cavalo
Gosma de mosca com picante
1 sobrancelha de ciclope
Lágrimas de escaravelho
Gordura e sangue de humano
3 fezes de mamute
5 bagas venenosas
(meninas)
1 lágrima de ciclope
3 escamas de serpente voadora
orelha de extraterrestre
1 dente de fada
4 cabelos de sereia
Rosa negra (ingrediente secreto)
"Um Chef louco fez uma louca receita"
1 olho de vidro
5 pelos de sovaco
6 meias das sereias
1 corno de touro
2 minotauros
56 unhas de pés de feiticeira - a trabalheira para contar! Mais valia a medida de uma chávena de café :-)
2 vacas
"E chamou-lhe Grafão (entre grifo e dragão)..mas o ingrediente secreto é batata frita."
Outros ingredientes e temperos:
Lixívia
Ácido
Lava
Sangue de extraterrestre
2 l de xixi de sapo
2 rabos de elefante
2 kg de bicos de pássaro
3 arrotos
10 asas de morcego
1 cabeça de águia (vitória do Benfica, sic)
Ementa:
«Lasagna de rã e cérebro de macaco com fruta enrolada em minhocas
Para a lasagna:
13 patas de rã
51 escaravelhos
250 gr de fezes de gaivota
2 unhas de dedo do pé com fungos
10 moscas enroladas em fezes de cão
Meter no forno a 180º e bon appétit»
Parabéns ao 5º C e 6º C da EB23 da Escola Professor Armando Lucena, Malveira, obrigada às Professoras Luísa Luz e Nazaré Mota, e um beijinho especial para a Dália Santos e para a Carla Rodrigues, pela simpatia e paixão com que organizam e acompanham estes encontros.
Para mais, leia aqui
Aqui ficam alguns desabafos, ingredientes e ementas. Encontrei ali timidez, talento e muita imaginação. Cada leitura em voz alta teve direito a salva de palmas. Porque os aplausos fazem muita falta, não acham?
Desabafo:
«Estou farto de ti
Eu detesto a tua mente
É fixe estar aqui
Quem me dera ter um amor ardente!»
Exercício da varinha mágica do aprendiz de feiticeiro, depois da leitura da receita presente n' "A Ilha de Melquisedech", para os inspirar...
Ingredientes:
(rapazes)
2 olhos de gato
Estômago de cavalo
Gosma de mosca com picante
1 sobrancelha de ciclope
Lágrimas de escaravelho
Gordura e sangue de humano
3 fezes de mamute
5 bagas venenosas
(meninas)
1 lágrima de ciclope
3 escamas de serpente voadora
orelha de extraterrestre
1 dente de fada
4 cabelos de sereia
Rosa negra (ingrediente secreto)
"Um Chef louco fez uma louca receita"
1 olho de vidro
5 pelos de sovaco
6 meias das sereias
1 corno de touro
2 minotauros
56 unhas de pés de feiticeira - a trabalheira para contar! Mais valia a medida de uma chávena de café :-)
2 vacas
"E chamou-lhe Grafão (entre grifo e dragão)..mas o ingrediente secreto é batata frita."
Outros ingredientes e temperos:
Lixívia
Ácido
Lava
Sangue de extraterrestre
2 l de xixi de sapo
2 rabos de elefante
2 kg de bicos de pássaro
3 arrotos
10 asas de morcego
1 cabeça de águia (vitória do Benfica, sic)
Ementa:
«Lasagna de rã e cérebro de macaco com fruta enrolada em minhocas
Para a lasagna:
13 patas de rã
51 escaravelhos
250 gr de fezes de gaivota
2 unhas de dedo do pé com fungos
10 moscas enroladas em fezes de cão
Meter no forno a 180º e bon appétit»
Parabéns ao 5º C e 6º C da EB23 da Escola Professor Armando Lucena, Malveira, obrigada às Professoras Luísa Luz e Nazaré Mota, e um beijinho especial para a Dália Santos e para a Carla Rodrigues, pela simpatia e paixão com que organizam e acompanham estes encontros.
Para mais, leia aqui
A turma do 5º C |
A turma do 6º C, uma boa surpresa :-) |
domingo, 24 de maio de 2015
Gastão
O Gastão faz hoje seis anos. Veio para os nossos braços com um mês e três semanas e era um boneco fofo. Hoje está um respeitável serra da estrela grisalho, cheio de charme, Até hoje mordeu em duas pessoas. Dois homens. Um era inocente (o desgraçado do carteiro, que veio trazer-me exemplares do meu livro de poesia), o outro nem tanto, um homem que provoca nele irritação e desconfiança, e eu confio no seu discernimento, mais do que confio em muita gente.
De resto, recebe muito bem os amigos da casa, guarda-a na nossa ausência, joga à bola connosco e com a Bolota (a quem faz, por vezes, a vida negra, como macho Alpha) e é muito decorativo. Quando se põe em pé, com as patas da frente apoiadas no muro, fica da minha altura.
No ano passado o Gastão sofreu a primeira crise de epilepsia (que tenhamos dado conta). Eu assisti às três crises que teve entretanto e não é bom de se ver. Terrível, a sensação de impotência que sentimos, num momento em que mais não podemos fazer do que zelar para que não se magoe e manter a calma. Quando recupera a consciência, não sabe o que aconteceu e ainda bem. O almofariz passou a fazer parte da minha rotina matinal: um comprimido desfeito em pó, misturado na ração. Se tudo correr bem, tão cedo não irá sofrer novas crises. Parabéns, Gastãozola, pelos 6 aninhos! Apesar dos novelos de pelo constantes que tenho de apanhar, varrer, aspirar, és um cão formidável e lindo.
A estreia no veterinário, 2009 |
Deixou-se fotografar como estrela de cinema |
Ao meu colo, no 1º verão |
Gaston à la table |
Com o Hugo, um grande amigo |
Com o dono, watching his domains |
Para onde é que estão a olhar? Também quero ver! |
É verão, bolas, que calooor! |
Com a sua amiga Bolota, impedidos de entrar (limpezas em curso, aguarde...) |
Na hora da sesta, 2015 |
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Erik Johansson
A magia da era digital, ao serviço de uma boa causa. Os bastidores de "Endless Stories", uma fotografia encantadora, cujas impressões e respectivos lucros revertem 100% a favor da Swedish Childhood Cancer Foundation.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Golfinho Azul
Come-se muito bem, a equipa da casa é simpática e respira-se um ambiente familiar e despretensioso, com o aconchego do mar mesmo ali. A sopa de peixe é maravilhosa. As lulas fritas também, adociçadas, flambeadas em brandy; o caril de gambas? Uma delícia. O vinho da casa, que mudou recentemente, deixa-se beber muitíssimo bem. Venham, apareçam nesta casa de amigos onde gostamos tanto de actuar...e de comer!
Reservas: 261 862 945
Rua das Ribas, S. Lourenço
GPS: 39º 0'47.82"N 9º25'15.70"W
terça-feira, 19 de maio de 2015
Coisas antigas
Há blogues encantadores, que são baús recheados de coisas antigas, tesouros que resgatamos à nossa infância, a outros passados, outras épocas, e que nos alimentam o imaginário. Este é um deles, uma descoberta recente. Ora espreitem:
Love for books!
Love for books!
Jane Austen illustrations C. E. Brock, 1898 |
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Vender livros
«O negócio de vender livros é esquisito. Vendem-se livros aos milhões e a maior parte das pessoas não faz ideia do seu conteúdo, ou pelo menos, não antes de os comprar e ler. Estranho é constatar que autores, editores e livreiros, praticamente, não tenham reclamações.»
(in blogue "Pó dos livros", livreiro anónimo)
sábado, 16 de maio de 2015
Em Sines
Ontem estive em quinteto com o Nanã (saxofones e flauta), o Alexandre Alves (bateria), o Nuno Oliveira (contrabaixo) e o George Esteves (piano acústico, em estreia connosco), no auditório do porto de Sines. Não posso deixar de agradecer à Maria Viana, à A.P.S, à Câmara Municipal de Sines, à Ana Rita Rosa, que nos acompanhou sempre, e ao serviço impecável do restaurante "Casa do Médico", com vista para a baía de Sines, pela qualidade impecável do serviço e a simpatia e boa disposição com que nos receberam. Ficou a vontade de regressar!
quinta-feira, 14 de maio de 2015
A Casota
Foram experimentar o restaurante que abriu no lugar da "Casita" (seria do "Casita", mas era tratado assim, no feminino, ou não estivesse à frente do restaurante uma excelente cozinheira, aqui da terra), onde se comia muito bem. Outros donos. Um jovem casalinho. Parece que agora era petisco. Vamos lá ver isso, pensaram.
Já sentados, com pão e azeitonas (manteiga,? Népia. Azeitonas ao natural: ervas? Alho? Népia), pediram:
"Olhe, traga guardanapos, por favor..."
Vinho da casa: "Pias". Venha um jarro.
Lá escolheram os petiscos. Acompanhamentos:
Arroz branco - carolino, frio, tipo gesso.
Migas: secas, granuladas.
Batatas fritas: congeladas
Petisco:
Farinheira: fria, não foi furada, salgada, crua
Pataniscas: safou-se, safou-nos, ligeira falta de sal, mas simpáticas, deixaram-se comer até ao fim (eram três)
Coisas na ementa que estavam na ementa mas "já não tinham": morcela, frango frito... (eram sete e meia quando chegámos, mas "já não tinham", o frango? Tinha "de ser de encomenda". ??? Vamos jantar fora, mas temos de encomendar antes de sair de casa?)
A comida chegou e nós, naturalmente:
"Olhe, pode trazer pratos grandes, daquele mesmo serviço, de barro?"
Não tinham: os petiscos, incluindo pataniscas e arroz eram servidos assim, em pratos de sobremesa. Pedimos mais pratos...
A garrafeira tinha 3 garrafas...vazias.
"Vão desejar sobremesa?"
"NÃO!! Que whiskies é que tem?"
(Private joke, "zéquetem, não temos, temos ....")
Milagre!:
"Temos Cardhu..."
"Alto! Pode parar aí: um Cardhu em balão sec...eehhh...sem gelo!"
Chegou um minimini cálice, menomeno cheio.
Pouco depois, lá foi preciso pedir outro whisky, para completar meio Cardhu.
Descafeinado, conta, por favor.
22,60 eur
"E então? O que é que acharam? Abrimos há pouco tempo... (como se não soubéssemos...) gostamos de saber a opinião dos nossos clientes...
Eu dei-a: a sopa embatatada, as azeitonas sem sabor, a ausência da manteiga, o arroz carolino, a farinheira crua e fria. E parei por ali. Para não assustar. E para quê? Não pretendíamos voltar. Será que foi chorar para a cozinha?
Adeus, até nunca mais. Que pena, tão perto de casa...o único perto de casa...! Mas...
A "Casita" passou a "Casota".
Que saudades do bife nho nho e da açorda de lagosta. Consequências da emigração. Parece que estão para a Suiça. Por lá, algures, deve-se comer bem.
Já sentados, com pão e azeitonas (manteiga,? Népia. Azeitonas ao natural: ervas? Alho? Népia), pediram:
"Olhe, traga guardanapos, por favor..."
Vinho da casa: "Pias". Venha um jarro.
Lá escolheram os petiscos. Acompanhamentos:
Arroz branco - carolino, frio, tipo gesso.
Migas: secas, granuladas.
Batatas fritas: congeladas
Petisco:
Farinheira: fria, não foi furada, salgada, crua
Pataniscas: safou-se, safou-nos, ligeira falta de sal, mas simpáticas, deixaram-se comer até ao fim (eram três)
Coisas na ementa que estavam na ementa mas "já não tinham": morcela, frango frito... (eram sete e meia quando chegámos, mas "já não tinham", o frango? Tinha "de ser de encomenda". ??? Vamos jantar fora, mas temos de encomendar antes de sair de casa?)
A comida chegou e nós, naturalmente:
"Olhe, pode trazer pratos grandes, daquele mesmo serviço, de barro?"
Não tinham: os petiscos, incluindo pataniscas e arroz eram servidos assim, em pratos de sobremesa. Pedimos mais pratos...
A garrafeira tinha 3 garrafas...vazias.
"Vão desejar sobremesa?"
"NÃO!! Que whiskies é que tem?"
(Private joke, "zéquetem, não temos, temos ....")
Milagre!:
"Temos Cardhu..."
"Alto! Pode parar aí: um Cardhu em balão sec...eehhh...sem gelo!"
Chegou um minimini cálice, menomeno cheio.
Pouco depois, lá foi preciso pedir outro whisky, para completar meio Cardhu.
Descafeinado, conta, por favor.
22,60 eur
"E então? O que é que acharam? Abrimos há pouco tempo... (como se não soubéssemos...) gostamos de saber a opinião dos nossos clientes...
Eu dei-a: a sopa embatatada, as azeitonas sem sabor, a ausência da manteiga, o arroz carolino, a farinheira crua e fria. E parei por ali. Para não assustar. E para quê? Não pretendíamos voltar. Será que foi chorar para a cozinha?
Adeus, até nunca mais. Que pena, tão perto de casa...o único perto de casa...! Mas...
A "Casita" passou a "Casota".
Que saudades do bife nho nho e da açorda de lagosta. Consequências da emigração. Parece que estão para a Suiça. Por lá, algures, deve-se comer bem.
domingo, 10 de maio de 2015
Mia Couto
MUDANÇA DE IDADE
Para explicar
os excessos do meu irmão
a minha mãe dizia:
está na mudança de idade.
Na altura,
eu não tinha idade nenhuma
e o tempo era todo meu.
Despontavam borbulhas
no rosto do meu irmão,
eu morria de inveja
enquanto me perguntava:
em que idade a idade muda?
Que vida,
escondida de mim, vivia ele?
Em que adiantada estação
o tempo lhe vinha comer à mão?
Na espera de recompensa,
eu à lua pedia uma outra idade.
Respondiam-me batuques
mas vinham de longe,
de onde já não chega o luar.
Antes de dormirmos
a mãe vinha esticar os lençóis
que era um modo
de beijar o nosso sono.
Meu anjo, não durmas triste, pedia.
E eu não sabia
se era comigo que ela falava.
A tristeza, dizia,
é uma doença envergonhada.
Não aprendas a gostar dessa doença.
As suas palavras
soavam mais longe
que os tambores nocturnos.
O que invejas, falava a mãe, não é a idade.
É a vida
para além do sonho.
Idades mudaram-me,
calaram-se tambores,
na lua se anichou a materna voz.
E eu já nada reclamo.
Agora sei:
apenas o amor nos rouba o tempo.
E ainda hoje
estico os lençóis
antes de adormecer.
domingo, 3 de maio de 2015
A minha mãe
"Estás cada vez mais parecida com a tua mãe", é o que oiço frequentemente. Para mim é um elogio, uma vez que a minha mãe sempre foi um exemplo de elegância e de charme. Os álbuns da casa-mãe estão cheios de fotografias da senhora que foi a modelo preferida do meu pai, num tempo sem photoshop, em que a máquina captava a verdade que os olhos viam. À minha mãe agradeço ter-me deixado ler todos os livros que eu escolhia das estantes, da casa de Lisboa e, sobretudo, da de Sesimbra, cuja biblioteca é maravilhosa. Muitos livros em francês, infelizmente, de contrário a minha primeira formação literária teria sido ainda mais rica. Também lhe devo, e ao meu pai, a formação musical: para sempre me ficou a influência do jazz e da bossa-nova, a recordação de muitos invernos na salinha da casa de Sesimbra, a ouvir Frank Sinatra, Paul Simon, Chico Buarque, Paul Williams, Carmina Burana, de Carl Orff... e os filmes, claro, boas "fitas", como ela dizia, acrescentando, quando eu torcia o nariz: "tem de ver, Vera". E eu via. E ainda bem: musicais, filmes italianos, franceses, ingleses, americanos. E as séries boas da época, que me deixava ver, mesmo que acabassem um bocadinho para o tarde...
A casa estava sempre cheia de gente, pudera, só filhos, éramos cinco e depois vieram os namorados, que engordavam ainda mais o grupo à mesa. Em Lisboa e, especialmente, em Sesimbra, a mãe cozinhava para todos, experimentando pratos com sabores do mundo, comida chinesa, tipo, galinha com amêndoas, algas e soja (acompanhado com chá de jasmim em chávenas autênticas, de porcelana "casca de ovo"), carne à bolonhesa (receita maravilhosa, que tantas vezes faço e o meu filho adora), souflé de peixe servido em conchas de vieira...tinha assim uma paciência incrível para fazer pratos criativos. E não falhavam as velas altas na mesa, acesas à hora do jantar, apagadas com uma campânula de prata, de haste comprida, rituais que se perderam, como compôr álbuns de fotografias em folhas enormes de cartolina, com legendas escritas a branco. Ainda hoje telefono à minha mãe para tirar uma dúvida qualquer de culinária (é um privilégio de que não abdico, enquanto puder). A ela devo tantas dicas de beleza, de bom-senso, o saber estar, o ter savoir-faire, e fazer a coisa certa, aquela que nos dita a consciência (ainda que por vezes fosse um pouco sob o lema "façam o que eu digo, não façam o que eu faço). Nunca foi mãe-galinha, mas sabe ser mãe leoa quando é preciso, apesar dos seus quase 81 anos. Parabéns, mãe! Que se mantenha assim, bonita, lúcida e com saúde, enquanto desejar.
Lisboa, 1970: a elegância em pessoa. 5 filhos postos no mundo. Eu tinha poucos meses. |
Natal 1971, na casa da Marquês de Tomar. as estantes sempre recheadas de livros. |
Lisboa, 1970. 4 filhos à mesa (eu não consto, ainda mal me sentava, quanto mais à mesa grande). Lá estão os castiçais com as velas, vêem? Sempre acesas ao jantar. |
Anos 70, com a mana Sofia, na tal salinha na casa de Sesimbra, em cuja lareira se assaram muitas castanhas. |
Em Sesimbra, 1976, eu na muda do dente, com 7 anos, a minha mãe pouco mais nova do que eu sou agora |
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