Se eu voltasse a ser uma criança, havia de querer fazer uma série de perguntas que na altura não me ocorreram. Agora que sou crescida, até parece mal, mas mal que pergunte...
Versão é um verso muito grande?
Uma cancela cancela o quê?
E porque é que o penteado é tão parecido com o enteado, se não tem nada a ver? Ou tem...? Pente, de pentear? Pentear o enteado? Não percebo quem patenteou isto.
Se disser que estou renitente é porque sofro de uma crise de renite?
E se os preços não forem grande coisa, podemos dizer que é um preçário precário?
A mim é-me indiferente que o "eme" seja Maiúsculo ou minúsculo, jáime les mots, mas sempre ouvi dizer que o tamanho não é importante, que se geme à mesma.
Se me falares em despiste automóvel quer dizer que o deixaste nú? Vestiste o vestido é um pleonasmo? Despiste é verbo ou substantivo? Ai, não percebo nada.
E as ameias e merlões dos castelos? Isso então é que é mesmo confuso: os merlões, se forem cortados em bico, chamam-se merlões chanfrados, o que é de loucos, e nunca tive a certeza se as ameias eram a meias ou não...
Pronto, isto era o que eu perguntava se fosse criança, mas agora sou crescida, já não dá.
(pesquise em "Filosofices" I, II, III e IV para mais)
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