Por vezes as relações humanas são como os seres vegetais. Ramos secos que já não vingam, esforçados, desistentes, fracassados. E se lhes tivermos amor, precisamos de reunir coragem e segurar nas mãos decididas a tesoura de podar. Desbastando sem piedade, suspirando ao ver acumularem-se no solo pequenas flores que despontavam no extremo dos ramos moribundos, sabemos que o tempo irá trazer renovação. E um dia olhamos atentamente e descobrimos as folhas tenras, a promessa de uma flor, onde a vida já não parecia possível.
Trazes a lucidez nos olhos e muitas verdades nas palavras, minha amiga! Vou aprendendo contigo...
ResponderEliminarbeijinhos