De regresso a casa, ao anoitecer, tive dificuldade em manter os olhos na estrada. O poente explodia cheio de cores, inundando o céu em tons de rosa, lilás, violeta, vermelho e laranja. Anoitecia à medida que as rodas do automóvel percorriam o alcatrão. Os tons purpúreos foram-se desvanecendo, dando lugar a um fogo tão poderoso, que as silhuetas das árvores, recortadas em contra-luz, pareciam sombras carbonizadas por um sol faminto.
Boa noite,Vera.
ResponderEliminarAté sua volta para casa é poesia, mas existirá vida melhor para quem vê e sente poesia ao se levantar e na hora de deitar.
Obrigada pelo carinhoso e maravilhoso comentário fiquei muito honrada e feliz.
Beijo
Renata
Esses olhos são uns olhos que tanto vêem a beleza como a reflectem! Beijinhos querida!
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