Tenho-me sentido culpada por ter quebrado, nos últimos dias, a regra "nulle dies sine linea" ("nem um dia sem uma linha"), que estipulei para mim própria no dia e que iniciei este blog, há nove meses. A verdade é que, mais verdadeiro do que não falhar, é escrever algo com vontade. A avalanche do Natal roubou-me a paz e a disposição. Há coisas que não se devem fazer só por fazer: amor, cantar, sorrir, dançar, matar. São expressões do corpo e da mente demasiado importantes para serem feitas sem alento, com indiferença. A fazê-las, que haja bons motivos. Só assim somos justos e verdadeiros.
Sem comentários:
Enviar um comentário