domingo, 14 de abril de 2013

Do deserto, a flor

É um consolo quando nasce algo de bom da sinceridade absoluta. Sem artimanhas nem artifícios. Quando uma pessoa estranha nos presenteia com uma reacção absolutamente inesperada - não só manifestando total compreensão para com os motivos da nossa angústia - como se dispondo a oferecer a sua amizade e admiração. É nesses momentos que tornamos a acreditar na raça humana. Ainda há gente bem formada, boas almas que vale a pena descobrir. Do frio constrangimento pode nascer o calor. Da desilusão, a empatia. Da culpa, a paz.
Mesmo em coisas pequeninas que se revelam semente, como a erva nascendo entre as pedras ou a flor no deserto.
Obrigada, Ana. Um abraço até ao Norte.
Foto que tirei aqui perto de casa, nas minhas caminhadas.

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