sábado, 6 de abril de 2013

Zafón

Desde os livros de Enid Blytton, da minha infância, que não sentia esta paixão por ler o mesmo livro várias vezes. Aguardo a oportunidade de devorar o terceiro volume da tetralogia de Zafón, iniciada com "A Sombra do Vento", que já conta com diversos prémios literários. A escrita deste autor enche-me por completo as medidas. Assim que termino a última página, apetece-me voltar ao início. É a terceira vez que leio este livro de seiscentas e tal páginas. Sei que irei ler mais uma vez "O Jogo do Anjo", o segundo volume, e espero que, entretanto, uma boa alma se lembre de me oferecer o terceiro, que ainda não li. Senão, vou à livraria e compro. 
Ou roubo. 
Já avisei. 
Não consigo libertar-me das suas personagens, da sua história plena de mistérios e suspense, da sua escrita. E é a mais irresistível das prisões. Estou absolutamente viciada. Se o homem me aparecesse à frente, por mais insignificante que pareça a sua figura avaliando pelas fotografias de promoção, não poderia deixar de segurar-lhe nas mãos, como uma reles stalker, e dizer-lhe, Obrigada, obrigada  por estes livros, obrigada por escrever assim! É a minha Santíssima Trindade: Ella Fitzgeral (voz), Chico Buarque (compositor) e Carlos Ruiz Zafón (escritor).

2 comentários:

  1. O que eu sinto é o mesmo. Mas ainda só o li uma vez. Mágico. E os da Enid Blyton, li vezes sem conta, repetições sem conta... Quando é o teu aniversário, Vera? :)

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  2. A sério? Que engraçado... 6 de Agosto, Lara! :-)

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