segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ao volante

Bom, a brincar, a brincar, há meses que não conduzia para fora daqui, numa viagem acima dos 5, 10 km. Isto de viver fora da cidade e de ser conduzida nas raras vezes em que me ausento de casa dá nisto: há muito tempo que não sentia esta liberdade de dar umas voltas de Smart, e demorar o tempo que eu bem entender, ao meu ritmo, sem pressas. Ir onde eu quiser. Relembrar-me do que é fazer parte do caos urbano, dos lugares mais corriqueiros. É patético, eu sei, mas confesso que já tinha saudades de percorrer as lojas dos centros comerciais, a namorar aquelas mil inutilidades que não podemos comprar, mas que escolhemos mentalmente e arrumamos na gaveta dos desejos. 
Reparei na inevitável troca de lojas que o tempo traz: fecham umas, abrem outras, mantêm-se as mais bem sucedidas, cujos clientes há muito se fidelizaram. 
Os mochos e os bigodes estão na moda: há mochos e bigodes em tudo quanto é sítio, em acessórios, em roupas, em artigos de decoração. Ok, estou mais ou menos actualizada, já posso regressar. Mas juro que não vou comprar nada com bigodes, obrigadinho. Nem sequer com o do Salvador Dalí.
Portei-me bem: das muitas lojas onde entrei, comprei apenas uma coisa: uma nova bola para a Bolota, porque ela merece. (é uma tipo ténis, mas muito maior)
Enchi o frigorífico com frescos. Só apetece comer saladas, fruta, tudo muito fresco. E líquidos, líquidos gelados. Um calor que não se aguenta. E no hipermercado não havia gaspacho, o que me pareceu muito mal. Como é que sobrevivemos ao verão, sem este gaspacho, pronto a servir? 


Sem comentários:

Enviar um comentário