O cheiro do café acabado de fazer ou da embalagem do Nescafé Gold, acabada de abrir;
Escutar, pela manhã e fim da tarde, o grasnar dos corvos e o chilreio dos pássaros, pairando sobre a vinha e o pinhal;
Deitar-me numa cama de lençóis de linho, acabada de fazer;
Sentar-me à lareira com uma bebida quente, em boa companhia;
O toque final de muitas velas pela casa, antes de chegarem os amigos para jantar;
A sensação de um novo perfume;
A companhia de um bom livro, no conforto do sofá, na companhia forte e silenciosa dos meus cães;
A surpresa de um bom filme, que me faça reflectir, rir, chorar. Que me encha os sentidos;
Conversar com o meu filho, horas a fio;
Rever ou recuperar o contacto com amigos que julgava perdidos para sempre, e descobrir que nada mudou;
Estender a rede brasileira no terraço e gozar o verão e a paisagem;
Caminhar por estradas bordejadas de verde, ao som de um disco de Rosa Passos;
Realizar, com sucesso, tarefas que me pareciam difíceis ou impossíveis;
Descobrir, num qualquer recanto, um objecto querido que julgava perdido;
A linguagem do mar, da terra, do vento;
O aroma do chocolate quente, do tabaco de cachimbo, das especiarias e ervas aromáticas, do pão quente, dos biscoitos e bolos acabados de fazer;
Assistir ao nascer de um novo dia, com uma chávena de café na mão, sentindo um misto de lucidez e de inspiração, que sempre me revigoram.
Imperdoável! Esqueceste mencionar a feijoada, as gambas etc. do melhor restaurante do Burgo! Não publicites, por favor, pois qualquer dia nem com marcação se consegue lá ir comer...
ResponderEliminarBrincadeiras à parte, continuas com uma produção invejável! Keep going!
Beijos
Esses são segredos que não podem ser revelados! E atenção: justiça seja feita à feijoada, mas a favada do burgo, meu amigo, a favada vence! Viva a boa vizinhança, de repasto generoso e bem regado!
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