Um dia estúpido, como tantos outros. Abençoado, como diriam muitos, menos abençoados. As dores cervicais que parecem ter vindo para ficar. É urgente apanhar pinhas e pequenos troncos, que parece que amanhã vai chover.
vai tu.
Lembra-se sempre dessa piada, quando diz vai chover.
O sol acabou, veio a escuridão e o frio que ela viu chegar. Escreve pouco ou nada, a morte da criança de ano e meio, mordida pelo cão, deixa-a assim, irritada com a burrice do mundo. A revisão de texto a avançar, morosamente. Os cães dela uivam, a pedir para entrar. Para quê continuar aqui? Amanhã é outro dia igual, o melhor é sacudir um pouco o fundo a este. E a chuva, que aí vem para nos deixar o coração ensopado, torcido como um trapo, não quer saber de queixumes. E por isso ela não se queixa, só se despede assim, carregando com a ponta dos dedos no teclado para dizer a si mesma que o post de hoje ficou escrito. Talvez tenha até escrito de mais.
ResponderEliminarNunca é demais o que escreves, nem que seja para escrever sobre dias que parecem iguais.
Parecem, minha amiga, mas não são.
E não desistas, vai apanhar algumas pinhas, olha só o conforto que sentirás à lareira, quando chover. :-)
Beijinho, minha querida
Ah!!... e obrigada, sempre!!
Obrigada eu, linda, adoro-te. Porque é preciso dizer, não é? Um abraço grande.
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