sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sós

Quebraram-se ambos na sua raiva, sem concórdia nem esperança. O fim de tudo, um abismo de solidão.
O dia amanheceu num longo abraço que os devolveu ao futuro. Não mais seriam sós.
                      

5 comentários:


  1. As manhãs, às vezes, estendem sobre a solidão dos lugares uma certa neblina. Tudo parece estranhamente calmo e pronto para sentir o calor do sol, quando aquele véu levantar do chão o silêncio que caiu durante a noite.

    Um beijinho, Vera.
    Já te disse que gosto muito de te ler? :-)

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  2. Tão poéticas e leves as tuas palavras, Maria João, como um cobertor quentinho... sabe bem ler-te a ti também :-) OBRIGADA.

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    1. Nunca sei separar o "escrito" do "sentido" ou "vivido"....
      Talvez por isso não escreva, sinto tanto, que as palavras são pequenas para o exprimir.
      E depois penso sempre que os outros sejam assim, e quando leio essas palavras, tenho medo que as esteja a sentir....
      Sossegue-me!
      Uma beijoca

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    2. Nunca sei separar o "escrito" do "sentido" ou "vivido"....
      Talvez por isso não escreva, sinto tanto, que as palavras são pequenas para o exprimir.
      E depois penso sempre que os outros sejam assim, e quando leio essas palavras, tenho medo que as esteja a sentir....
      Sossegue-me!
      Uma beijoca

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    3. Querida Bé, não se apoquente! Se reparar, a etiqueta deste post diz "ficções" :) basta uma centelha qualquer nos dias de quem escreve, seja na sua vida ou na de terceiros, para provocar o nascimento de um texto. Assim nasceram estas simples linhas.
      Um beijinho para si! A sua sensibilidade...sensibilizou-me :)

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