A vida em alerta. Os alarmes estridentes tocam sem compaixão. Compaixão? Semmãetecto, pensa, ao lembrar-se da piada que fazia quando era miúda, já com a mania de brincar com as palavras.
Há um velho projecto prestes a realizar-se, mas traz consigo tantas curvas e contra-curvas, tantas armadilhas e adiamentos, que se algum dia chegar a bom porto será decerto tarde. A felicidade que deveria sentir (acha ela, na sua candura), já vai empoeirada, fora de prazo. Já colocou uma tão grande quantidade de remendos sobre remendos, que tem o sorriso retalhado. Agora faz o que tem a fazer, mais por espírito de dever que por vontade.
Lá fora o arvoredo oscila com violência, cúmplice dos sonhos que há muito andam embrulhados na tempestade.
ResponderEliminarEmbrulhados ou não em tempestades, eles andam por aí. Sim, sim... os sonhos!
Se ela lhes der as cores dos amores perfeitos e acarinhar cada um como se de filho único se tratasse, não desistirá de acreditar que eles serão sempre seus, independentemente do lado de onde venha o vento, independentemente de se vergarem ou não as árvores.
Um xi, apertadinho
:)
EliminarOutro xi apertadinho a ti
maior que todas as tempestades, o que nos habita e resvala em nós e nos aturdia por dentro, e nos deixa sem sonhos e sem vontade de ver além dos dias baços e das horas de ninguém...
ResponderEliminarVerinha, o quanto gosto de te ler!!!
beijo meu, resto de bom domingo.
Mel