O segundo dia sem carro, presa a este paraíso bucólico. O meu marido ausente, e eu sempre presente sob os tectos de pinho nórdico da casa, que me enfeita. Dediquei-me a ela durante a manhã, e ao sol durante a tarde. A buzina melódica e nervosa do homem das frutas e hortaliças soou ao cimo da rua, pontualmente: sexta, às seis. Regressávamos, eu, o Hugo e o Chico, da caminhada pelas redondezas. Entrei em casa para buscar a carteira, pois o senhor, ao contrário dos nossos queridos vizinhos, precisa de vender para viver. Comprei maçãs, bananas, alface e um bom pedaço de abóbora. Sem carro e sem manteiga, decidi fazer compota:
1kg de abóbora descascada sem pevides
750gr de açucar amarelo
canela q.b.
raspa da casca de 1 laranja
Uma hora e meia depois, a casa perfumou-se com um aroma doce e caseiro e eu sorri à ideia de amanhã iniciar o dia com um chá earl grey e tostas barradas com doce de abóbora feito por mim. Porque gosto da encontrar a vida assim, nas coisas simples.
Olá, cara amiga portuguesa.
ResponderEliminarAdoro essas tuas simplicidades sofisticadas, eu aqui com calor em pleno inverno e com uma virose muito irritante, mas a Alegria ela não me tira.
Beijos
Renata Vasconcellos.
P.S E diz para teu lindo rapaz que moças americanas são um tanto grosseiras para um beleza como a dele.
A felicidade está na essência das coisas simples...
ResponderEliminarMuito apetitoso este post.
ResponderEliminarAcho que assim que o sol de outono começar a aparecer, vou seguir a tua receita.
beijinhos minha linda,
saudades
Rute