"Como crianças, os ilhéus filosofavam, transformados em grandes devoradores de perguntas. Na vida quase perfeita que haviam levado até ali, jamais tinham sido tocados pelo sofrimento a que estava sujeito o Outro Mundo, tão defeituoso. As advertências gritadas por E. e M. de pouco ou nada serviram (...). Onde quer que estivessem, e fosse qual fosse a tarefa que tinham em mãos, as almas alimentavam-se de cores tão vivas e puras, que inventavam a sua própria receita para a felicidade. Os factores externos da existência eram meros pormenores. A vida de cada um era um eco da sua maneira de estar e esta, por sua vez, um reflexo do que lhes ia no coração. "
Sentires e desenhos que terão nascido pela pertinência de os colocar no papel e que acabam, agora, por se tornarem esquecidos na labuta implacável da tesoura.
ResponderEliminarSou da escrita simples, compeendida por todos e por assim ser passei para desejar uma semana produtiva e que nos chegue além mar as cestas de papéis, VI, VII e assim por diante...
ResponderEliminarBoa Semana.
Renata Vasconcellos.