quinta-feira, 23 de abril de 2009

Livros, livros, livros

Presentemente, estou a ler três livros ao mesmo tempo:
"Timbuktu", de Paul Auster
"Pássaros Feridos", de Colleen McCullough
"The Silver Donkey", de Sonya Hartnett
Os livros preenchem os cantos da casa. A única divisão onde não os há, por uma questão de respeito, é nas casas de banho. Na cozinha, uma edição velhinha do Pantagruel assinada por Maria de Lurdes Modesto, e romances onde a culinária tem um papel de protagonista: "Chocolate", "Cinco Quartos de Laranja", e "Vinho Mágico" de Joanne Harris, "Como Água para Chocolate", da Laura Esquivel, "Anita na Cozinha".
Na sala, sobre as portas e janelas, pousados em estantes improvisadas, no quarto, no escritório, um pouco por todos os cantos... lá estão eles.
Os livros são um estranho amparo. Uma certeza, uma promessa, uma incógnita. Há livros que compro e que venho a ler dez, quinze anos depois. Porque sim, porque outros se foram atravessando no caminho. Livros que me chegam com honras de convidados, livros arrogantes que empurram os outros, livros sedutores que conseguiram os seus intentos e acabaram espojados nas minhas mãos.

Amados livros!
Hoje é o Dia Internacional do Livro.
Festejem-no!
Comprem um... ou dois.
A Feira do Livro vem aí. Ai, tentação.
Na foto acima, numa composição frustrada e modesta da minha parte, espreita a avó Mimi, que nos contava histórias maravilhosas e que tinha sempre uma grande lata cheia de bolachas shortcake, embrulhadas em papel vegetal. Histórias, mimos, livros, petiscos e guloseimas, tudo misturado na mesma tigela.

4 comentários:

  1. Que delícia este artigo sobre livros...de facto um bom livro é tão bom como um chocolate, ou uma boa companhia.
    Abençoada avó Mimi, que soube transmitir esse gosto, que pelos vistos criou raizes.
    Ah, é verdade, adoro os livros de Joanne Harris.

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  2. Querida Isabel, não a conheço, mas já nutro uma grande simpatia por si. São "presenças" assíduas como a sua que me dão razões para escrever e partilhar pequenas coisas como esta. Obrigada por, não sendo uma coisa nem outra, parecer uma velha amiga ou alguém da família. Um abraço amigo,
    Vera de Vilhena

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  3. ~ És de + vera, adoro o teu blog ~

    Ass: Filha do Zé (o José ferreira)

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  4. Querida Vera,
    Obrigado por teres incutido na Joana algo que presumo seja a vontade de ler. É de facto incontornável. Passaste a ter dois admiradores na família!

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