segunda-feira, 11 de março de 2013

Sem Internet

(Continuando a escrever em diferido, com alguns dias de atraso)
Conclusão do dia: quando não temos Internet cuidamos muito mais da casa. Que remédio. E lemos mais. Livros, quero dizer, não emails ou posts no facebook. Uma pilha de roupa em atraso ficou engomada; bancadas limpas, cantos aspirados, metais areados. E a leitura, claro, avançou. Dei-me ao luxo de me deitar na cama depois do almoço a apreciar o sol a entrar pela janela e a derramar-se na colcha, fazendo por terminar o interminável livro do Saramago e namorando já o próximo a ler, com uma meia dúzia de livros espalhados, à escolha. Alguns a reler, outros para ir lendo (como os poemas de W.H. Auden, contos de Rubem Fonseca), outros ainda promessa de boa leitura, com o selo de garantia do que é intemporal.

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