Como há muito não vos massacro com adivinhas, aqui vai mais uma...
Eu morava numa casa
Com raízes e aves belas
Até que homens me cortaram
P’ra de mim fazer janelas
Guardo versos de poetas
E uma história de encantar
Fujo do fogo e da água
Mas gosto de viajar
Quando alguém brinca comigo
Posso ser um avião,
Uma bola ou um chapéu
Ou até um foguetão
Num escritório sou furada
E não me dou com o giz
Com bonecos de mil cores
Fico muito mais feliz
Vou ao vento, embalada,
Sem casa onde morar
Ou podem ter dó de mim
E vida nova me dar
(VERA DE VILHENA, "Quem Sou Eu?")
Eu arriscaria ser algo onde, antigamente, o poeta escrevia divagações que outros não se atreviam, preferindo chamar-lhe louco. Hoje já muitos não se atrevem a utilizá-la por ser mais directo colocá-las [às palavras] no teclado do computador. Chamar-se-á folha branca? De papel claro!
ResponderEliminarÉ o papel, sim senhor...porque nasce da árvore (a casa, onde nasceu)...guarda memórias de poetas...
ResponderEliminarNão consigo é acertar com uma adivinha que tens mais abaixo...a número III, salvo erro, que ninguém escreveu ainda a resposta. Vou levar para as minhas aulas, a ver se eles descobrem.
Beijinhos, Vera.
Bom, nem preciso responder rsrsrsrs, ou será que minha idade mental não saberá,beijos...
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