Tenho a vida pendurada. Nada se anula nem confirma. Nada avança.
A correspondência não é correspondida, como carta de amor sem resposta. As pernas e os braços murcham-me, sem alimento que os animem, ressequidos, revoltados, pelo desconserto do silêncio. Quando irei conseguir mover-me e regressar ao mundo dos vivos?
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