Seguro entre os dedos
O vidro macio e cortante
Delicado, inconstante,
Como os íntimos medos
Balanço-me num refúgio glacial
Um brinquedo nas minhas mãos de menina
O movimento é natural
Como da parra nascer a uva e a vindima
Vejo os outros, do alto,
Alcanço o horizonte
Mas tudo é engano, tudo é falso
Tudo seca na minha fonte
Tudo é frágil
Se de meu trapézio de cristal
Irei cair, um dia, volátil
E rasgar a alma em fragmentos
De arrependimento.
(VERA DE VILHENA)
O vidro macio e cortante
Delicado, inconstante,
Como os íntimos medos
Balanço-me num refúgio glacial
Um brinquedo nas minhas mãos de menina
O movimento é natural
Como da parra nascer a uva e a vindima
Vejo os outros, do alto,
Alcanço o horizonte
Mas tudo é engano, tudo é falso
Tudo seca na minha fonte
Tudo é frágil
Se de meu trapézio de cristal
Irei cair, um dia, volátil
E rasgar a alma em fragmentos
De arrependimento.
(VERA DE VILHENA)
Adorei este "trapézio..." Diz muitas coisas. Se algum dia caires, tens quem te suavize a queda e te ajude a levantar... beijinho grande
ResponderEliminarVerinha, gostei do teu ritmo! Vê-se nos teus versos que tens alma de cantora e que não deixas as palavras caírem sem mais nem menos!
ResponderEliminarGostei mesmo, fez-me sentido. E ainda mais por te conhecer! :)
Pedro Cotrim
Verinha, gostei do teu ritmo! Vê-se nos teus versos que tens alma de cantora e que não deixas as palavras caírem sem mais nem menos!
ResponderEliminarGostei mesmo, fez-me sentido. E ainda mais por te conhecer! :)
Pedro Cotrim