sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Nome de índio: Pata Branca


Estou de pata ligada. Óleo a ferver sobre a mão esquerda. Há sensações melhores. É nestas ocasiões que constato algo de tão simples quanto isto: se escrevesse no método tradicional, em papel e caneta, o antebraço quase inútil seguraria o caderno, e a mão direita correria livre e elegante sobre as linhas, escrevendo sem dificuldade. Assim, para publicar esta miserável mensagem do dia, vejo-me obrigada a saltitar com o indicador direito, da esquerda para a direita, de cima para baixo, à caça das letras, exasperando o músculo do braço, que não está habituado a esta inquietude. Benditos analgésicos.
Vou-me antiquar e fugir para o papel. Não há condições para a modernidade.
Ah, é verdade. Arrumei a casa. A partir de agora, todos os textos estão organizados por etiquetas, para facilitar as consultas.
Roubei a imagem daqui:

2 comentários:

  1. Espero que fiques boa depressa, minha índia moderna:))
    Beijinhos

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  2. Obrigada, querida Isabel!
    Hoje estou muito melhor, graças aos cuidados do meu marido, que virou enfermeiro :-)
    Beijinhos para si e votos de um excelente fim de semana.

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